segunda-feira, 30 de julho de 2007

Behemot

Behemot (do hebraico, "fera", ou, pelo fato da palavra estar no plural, "feras").

Um animal de proporções gigantescas, mencionado na Bíblia, onde é chamado de Beemote (Livro de Jó, capítulo 40:15-24), que é o equivalente terrestre do Leviatã. Behemot é do tamanho de mil montanhas e bebe tanta água diariamente que um rio especial emana do Paraíso para saciar sua sede. Ele ruge uma vez por ano, no mês de Tamuz, para aterrorizar os animais selvagens do mundo e mantê-los sob controle. Na Idade de Messias, Behemot e Leviatã matar-se ão um ao outro e sua carne será comida no banquete messiânico, tanto na tradição judaica quanto cristã.

Behemot (ou Bahamut no folclore islâmico) ainda é descrito como um peixe gigantesco, com cabeça de hipopótamo ou de elefante, que suporta Kujata, um touro gigante, sobre o qual está um abismo de rubi, em cima do qual está de pé um anjo que segura os seis infernos, sobre os quais estão a Terra e os sete céus. Kujata é descrito como parecido com um touro com quatro mil olhos, orelhas, bocas, ventas e patas. Bahamut, por sua vez, nada em um oceano cósmico que está sobre um abismo, que está sobre um vasto mar de fogo, suportado por sua vez pela serpente cósmica Falak. Em algumas versões do mito, os fogos do inferno estão dentro do próprio Falak. Segundo um dos contos das 1001 noites, Jesus foi o único ser a receber o privilégio de ver Bahamut em toda a sua magnitude.

Livro de Jó, capítulo 40:15-24

Contemplas agora o beemote, que eu fiz contigo, que come a erva como o boi.
Eis que a sua força está nos seus lombos, e o seu poder nos músculos do seu ventre.
Quando quer, move a sua cauda como cedro; os nervos das suas coxas estão entretecidos.
Os seus ossos são como tubos de bronze; a sua ossada é como barras de ferro.
Ele é obra-prima dos caminhos de Deus; o que o fez o proveu da sua espada.
Em verdade os montes lhe produzem pastos, onde todos os animais do campo folgam.
Deita-se debaixo das árvores sombrias, no esconderijo das canas e da lama.
As árvores sombrias o cobrem, com sua sombra; os salgueiros do ribeiro o cercam.
Eis que um rio transborda, e ele não se apressa, confiando ainda que o Jordão se levante até à sua boca.
Podê-lo-iam porventura caçar à vista de seus olhos, ou com laços lhe furar o nariz?

4 comentários:

Anônimo disse...

Huuum, bem bíblico isso! E ainda por cima a igreja universal fica falando que essas coisas é do diabo... huahuahuahuahua

Anônimo disse...

Hm, se ele come a erva como o boi então é bonzinho!

Cezar Berger Junior disse...

Na verdade ele come a erva como um dinossauro herbívoro, por isso a cauda de cedro!

Anônimo disse...

Listerim Braner - O Começo de Tudo, você leu este livro? onde o conseguiu? afinal, pesquisando na net só encontrei referências ao mesmo livro porem não o livro em si. apénas o copia e cola de sempre. as matérias são básicamentes iguais, mas nenhuma menção do livro. obrigado!