Filmes. Ah sim, os filmes, até exato momento nunca comentei ou postei sobre filmes de fantasia. É um assunto um tanto delicado de ser abordado, mais pelo fato que a maioria desses filmes é mera adaptação de livros, como História Sem Fim, Crônicas de Nárnia e Senhor dos Anéis. Há um tempo atrás assisti uma maravilhosa animação que me fez ter outros olhos diante da cultura oriental, trata-se do longa-metragem A Viagem de Chihiro, dirigido por Hayao Miyazaki; o mesmo diretor que trouxe mais tarde para as telas a adaptação do livro O Castelo Animado, de Diana Wynne Jones.
O filme começa quando a família Ogino se muda para uma nova cidade. Chihiro, a filha do casal Akio e Yuko, uma menina de 10 anos, ao contrário dos pais, fica muito chateadas, pois não quer deixar seus amigos, sua escola e as lembranças sua infância para trás. Chegando a nova cidade, o pai decide pegar um atalho, o qual leva a família num local sem saída, onde há apenas um imenso prédio vermelho com um túnel que boceja como uma boca gigantesca. Atraídos pela curiosidade, a família Ogino segue caminhando através do misterioso túnel. Mesmo sendo contra a idéia dos pais, Chihiro acompanha-os.
Do outro lado do estranho prédio, os três encontram uma cidade misteriosa e deserta, habitada apenas por estranhas estátuas. Depois de andar alguns passos, Akio e Yuko, encontram um suculento banquete e, com fome, põem logo a devorar tudo. De repente, a noite começa cair e os dois transformam-se em porcos, diante dos olhos apavorados de Chihiro. Sozinha, a pequena menina se vê perdida diante de um mundo repleto de espíritos e seres fantásticos, habitantes de antigas lendas e superstições. Por ventura ela encontra um misterioso jovem chamado Haku. Ele ensina a Chihiro o melhor caminho para se chegar até a bruxa Yubaba, a dona da casa de banhos, a fim de conseguir um emprego.
A feiticeira revela que todos os humanos que entram em seus domínios são transformados em animais, antes de serem devorados, como foi o caso do casal Ogino. Aqueles que não têm o triste destino são obrigados a trabalhar, caso contrário são condenados à morte. Sem alternativa, a menina faz um trato com Yubaba para trabalhar na casa de banhos, renunciando sua vida e passando a se chamar Sen.
É aí que a aventura começa, pois Chihiro precisa encontrar suas lembranças e salvar seus pais, para assim fugir da cidade. E para isso contará com seus novos amigos, incluindo um estranho chamado de Sem Face. A Viagem de Chihiro é um filme para todas as idades, que mostra o significado da amizade e do amor. Portanto procure o filme, pois em qualquer locadora você pode achar. Garanto essa mistura de Alice no País das Maravilhas com cultura oriental te trará uma outra visão do que é fantasia.
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
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Um comentário:
Eu vi esse filme e achei-o muito bom. Sinceramente, de todos os filmes de animaçao que ja assisti foi o melhor, pois os outros via por ver, este nao. Anciava para ver o que se seguia, e no fim tirei algumas ideias importantes para a vida. Adeus .
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