Há muito pouco a ser falado sobre a quimera, de certo modo não foi um ser mitológico que inspirou muitos escritores e artistas, mas tem sua devida importância na mitologia.
Na mitologia grega, era um fabuloso monstro com cabeça de leão, torso de cabra, cauda de dragão e que soltava fogo pela boca. Era oriunda da Anatólia, nascida da união entre o monstro Equidna (criatura metade mulher e metade serpente) e o gigantesco Tífon.
Outras lendas a fazem filha da hidra de Lerna e do leão de Neméia, ambos mortos por Hércules. A quimera foi criada pelo rei de Cária, sendo que mais tarde assolaria este reino e o de Lícia com o fogo que cuspia incessantemente, até que o herói Belerofonte, montado no cavalo alado Pégaso, dado por Atena, conseguiu matá-la. Sua representação plástica na arte cristã medieval era um símbolo do mal, mas com o passar do tempo, passou a se chamar de quimera todo monstro fantástico empregado na decoração arquitetônica.
Hoje, no nosso português, a palavra quimera significa produto da imaginação, fantasia, utopia, sonho. Já na Alquimia, uma espécie de mistura de química com misticismo, a palavra "quimera" é designada a uma espécie de criatura, que é uma fusão de um homem e um animal, que pode ser criada artificialmente através de certos experimentos bizarros (isso é bem apresentado no anime Full Metal Alchemist, talvez a única criação fantástica que use tal monstruosidade).
Espero que tenham gostado! E logo vem mais bestas!
terça-feira, 9 de outubro de 2007
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