segunda-feira, 26 de maio de 2008

Alice no País das Maravilhas

Alice no País das Maravilhas, um clássico que há mais de cem anos vem encantando pais e filhos no mundo todo e que ao contrário do que muitos dizem, foi uma obra direcionada não apenas para os nossos pequeninos. A tão conhecida história que narra as aventuras de Alice através de um mundo mágico e cheio de seres mágicos foi eternizada pelo lindo longa-metragem dos estúdios Disney: filme que fez com que o universo surreal de Lewis Carroll se espalhasse pelos quatros cantos do mundo, chegando até mesmo a ofuscar a ótima obra literária por trás de tudo.

O livro conta a história da pequena e adorável Alice, que enquanto estava no parque cuidando de sua irmã, foi surpreendida por um coelho branco que acaba por cruzar seu caminho. Aparentemente era apenas um coelho normal, porém Alice o ouve dizendo “Ó como estou atrasado! Tenho que correr!”, isso logo após ter verificado as horas em um relógio de bolso, guardando este em sua pelagem. A pequenina, descrente do que viu, segue o misterioso coelho até uma minúscula toca rente a uma árvore. Assim começa uma história magnífica e encantadora. Ao adentrar a toca, Alice perde de vista o apressado coelho e se depara com uma sala com portas de diversos tamanhos, algumas grandes demais e outras pequenas demais. Repentinamente o apressado coelho surge correndo entre uma das portas da sala, na pressa ele acaba deixando cair seu par de luvas brancas. A prestativa Alice tenta devolvê-las, mas o coelho já havia partido. Sem saber o que fazer, Alice começa a fuçar as portas, por fim encontra uma minúscula portinhola que lhe dá a inacreditável vista de um belo jardim.

A garota ficou encantada e resolveu ir até o tal jardim, todavia percebeu que era muito maior do que a portinhola. Olhando ao redor da sala Alice notou uma mesa de vidro com uma pequena fatia de bolo rotulada COMA-ME. Depois de comer o pedaço de bolo, surpreendentemente ela se viu crescendo muito, chegando ao ponto de quase tocar no teto da sala. Nessa altura pôde observar que sobre a mesma mesa havia ainda uma chave. Pelo seu tamanho desta julgou que deveria pertencer a portinhola, entretanto e agora? Alice tinha 3 metros de altura ou mais!

Chateada e amedrontada com todas aquelas maluquices, a menina começa a chorar. Devido ao seu tamanho, suas lágrimas são tão grandes que em minutos cria uma poça de água salgada, ao prestar atenção novamente a mesa, a menina nota que há agora um pequeno frasco com uma etiqueta BEBA-ME. Assim como o bolo misterioso fez com que Alice mudasse de tamanho, o conteúdo do frasco também, mas dessa vez a garotinha encolheu até perceber que estava nadando em meio a poça de suas próprias lágrimas. Para não se afogar, Alice seguiu nadando até a borda da poça, vendo ao longo do trajeto vários animais que ficaram presos em suas lágrimas, como patos, ratos e sapos. Estes, ao saírem do "mar", começam uma louca reunião na qual Alice apenas observa intrigada. Com o fim da reunião, nossa amiguinha é deixada sozinha, desta vez notando que está pequena demais para alcançar a chave que esqueceu sobre a mesa. Quando volta a escutar a voz do apressado coelho, que enfim retorna atrás de seus pertences perdidos, Alice não perde a chance e o segue até sua casa. Chegando lá encontra a casa aberta e se enfia através dos quartos a procura de algo, a menina que ainda estava minúscula acha um novo pedaço de bolo e acaba por comê-lo, dessa vez crescendo tanto que fica entalada na casa do coelho, com o braço para fora da janela e as pernas encolhidas. Isso acaba gerando um grande tumulto na região, assim o coelho branco decide mandar que seus empregados encontrem uma solução. Espantando os empregados do coelho, Alice por ventura volta ao seu tamanho normal, saindo de fininho para que ninguém a visse.

Em sua fuga permitiu que Alice pudesse encontrar figuras mágicas (e lendárias para nós, amantes de fantasia) como a Lagarta, que a instrui sobre os lados do cogumelo que podem fazer com que ela cresça ou diminua, e o famoso Chapeleiro, que por uma briga do tempo, realizava seus chás sem previsão de um fim! Após o estranho encontro com o Chapeleiro, Alice consegue adentrar o lindo jardim, lá ela vê estranhos homens com corpos de cartas de baralho. No momento aqueles homens estavam pintando roseiras brancas de vermelhas. Alice, curiosa, os interroga do motivo que os levou à isso. Os homens explicam que a rainha, amante da cor vermelha, cortava a cabeça de todos que a contrariavam, por isso estavam pintando as roseiras com a sua cor favorita. Nesse momento a tão temida rainha surge e se aproxima deles acompanhada do rei, dos soldados e do próprio coelho branco. A rainha convida Alice para uma partida de críquete, mandando ainda assim que cortassem a cabeça dos homens pintores!

Alice joga a partida de críquete mais maluca de sua vida, pois os arcos eram cartas, que de tempo em tempo saiam dos seus lugares, os tacos eram flamingos preguiçosos e as bolas ouriços que não paravam quietos para que fosse possível acertá-los. Fora isso, qualquer jogador que atrapalhasse a vez da Rainha era simplesmente condenado a perder a cabeça! Entretanto no meio do jogo o Gato sorridente aparece e acaba sendo condenado pelo rei à perder sua cabeça. Porém o carrasco questiona o rei, alegando que não podia decepar uma cabeça que não possui um corpo (o Gato e seus truques). Alice é então encarregada de achar uma solução para essa dúvida, contudo o julgamento que sucederá irá conter mais coisas absurdas e malucas.

Bem pessoal, talvez eu tenha me alongado muito sobre a história da pequena Alice, mas deixarei sem o final, para que os mais interessados em ler ou ver o filme descubram o que acontece adiante. E pra complementar essa loucura toda, deixo aqui também o trailer do mágico e psicodélico longa-metragem da Disney:

3 comentários:

Jonatas Tosta disse...

muito boa iniciativa
me avisem quando falarem de conan, e sua relação com o chamado de chtullu, gilgamesh e a relação do quadrinho gilgameshII, aproveitando pra dizer tb que seria maravilhoso ouvir um pouco sobre a agora fantasia-horror-urbano de sphen kihg...
http://www.peri-doalem.blogspot.com/

Anônimo disse...

ah gui! >:/

Anônimo disse...

¨Mim gostar do chapeleiro maluco e vosmecê gostar dop Stephenb Kingb?