Kraken foi um lendário monstro marinho, em forma de polvo ou lula, que ameaçava e destruía navios nos mares da Noruega e da Islândia. O tamanho colossal e a ferocidade fizeram dele o tornaram um mito, conseqüentemente uma criatura muito requisitada em livros de ficção. A lenda pode ter sido originada de visões de lulas gigantes, que podem atingir 13 metros, incluindo os tentáculos; essas criaturas são raras e normalmente vivem nas profundezas, mas podem ter sido vistas na superfície e reportadas atacando pequenas embarcações. Kraken é o plural de krake, uma palavra de origem escandinava designada a algo insalubre. No alemão moderno, krake pode significar polvo, mas não se refere ao lendário Kraken.
Embora o nome Kraken não apareça nas histórias escandinavas, haviam monstros similares a ele, como o hafgufa e o lyngbakr, ambos descritos em Örvar-Odds saga e no texto norueguês de 1250, Konungs skuggsjá. Na primeira edição do livro Sistema Natural, do zoologista Carolus Linnaeus, kraken foi classificado como cefalópode e seu nome científico ficou como Microcosmus, porém foi excluído nas edições seguintes. Kraken, por séculos, foi objeto de estudo, Pontoppidan o descreveu como "do tamanho de uma ilha" e afirmou que o perigo não era ele em si, mas sim a redemoinho que se formava após ele mergulhar rapidamente para o fundo do mar, e inspiração para muitos escritores de ficção, como Júlio Verne, em seu livro Vinte Mil Léguas Submarinas ou em filmes, como o mais atual Piratas do Caribe.
Alfred Lord Tennyson, poeta inglês famoso por seus poemas que remetem temas mitológicos, descreveu Kraken da seguinte forma:
Sob os trovões da superfície, nas profundezas do mar abissal,
o kraken dorme sempiterno e sossegado sono sem sonhos.
Pálidos reflexos se agitam ao redor de sua forma obscura;
vastas esponjas de milenar crescimento e alturas
e inflam sobre ele,
e no fundo da luz enfermiça polvos inumeráveis e enormes
agitam com braços gigantescos a verdosa imobilidade de
secretas celas e grutas maravilhosas.
Jaz ali por séculos e ali continuará adormecido,
cevando-se de imensos vermes marinhos,
até que o fogo do Juízo Final aqueça o abismo.
Então para ser visto por homens e por anjos,
rugindo sugirá e morrerá na superfície.
Desculpem-me pela simplicidade do texto, mas tive de eliminar muitos fatos que tornariam a leitura enfadonha. Para quem se interessou e deseja ler mais sobre Kraken aqui vão os seguintes sites de onde tirei as informações:
Wikipédia - Kraken (em inglês)
Un museum (em inglês)
Colosseum - Kraken (em espanhol)
Até a próxima!
Um comentário:
Esse poema e d+
Eo texto ficou bom mas ``dele o tornaram um mito `` ta errado
fik dik
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